domingo, 15 de abril de 2012

2º DOMINGO DA PÁSCOA: “ Domingo da Misericórdia Divina”

Em maio de 2000, o então Papa João Paulo II proclama a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar “Domingo da Divina Misericórdia”. A devoção à Divina Misericórdia é de origem polonesa, propagada através de Irmã Faustina Kowalska, conhecida por todo o mundo como apóstola da Misericórdia de Deus. Em 1931, pela primeira vez Nosso Senhor falou sobre a instituição desta festa: “ Eu desejo que haja a festa da Misericórdia. Quero que essa imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a festa da Misericórdia.”( D.49)
Santa Faustina a grande precursora desta celebração foi canonizada em 2000, pelo Papa João Paulo II, tornando-se assim a primeira santa canonizada no III Milênio cristão.  Sua festa é comemorada no dia 05 de Outubro, dia que marca o seu nascimento para Deus, uma vez que aos 33 anos de vida e 13 anos de profissão religiosa, fisicamente esgotada, mas misticamente unida a Deus, falece já com fama de santidade. Como mesmo diz em seu diário na introdução de sua edição de 1995: “A missão da irmã Faustina, encontra a sua profunda justificação na Sagrada Escritura e, nos documentos da Igreja, sendo notável o modo como está em concordância com a Encíclica de João Paulo II: "Dives in Misericórdia" (Deus rico em misericórdia).
A festa da Divina Misercórdia é de grande importância para nós cristãos, pois, sua data específica nos faz perceber que é no mistério pascal de Cristo que mais claramente se revelou o amor de Deus para com o homem. Tal celebração deve ser para nós um sinal para relembrar o dever cristão da confiança em Deus e de um ativo amor para com o próximo. Ela nos remete á um louvor a Deus no mistério da misericórdia, e ao mesmo tempo nos impulsiona a repensarmos nossas atitudes para que, cada vez mais nos tornemos misericordiosos para com nossos irmãos, e cumpramos atos de amor gratuitos para com o próximo. 
Por fim, todos nós bem sabemos da condição natural de fraqueza que, enquanto seres humanos possuímos, o que nos remete á necessidade de recorrermos à compaixão de Cristo que nos apresenta a salvação. Sendo assim que aproveitemos esta grande celebração da divina misericórdia, para que assim como recomenda nossa Igreja, movidos pelas ações do Pai das Misericórdias, possamos nos oferecer a esta misericórdia que nos reconcilia com Deus e nos induz à reconciliação para com todos os nossos irmãos. Amor para com o amor de Deus e para com o homem.

Seminarista Samuel Carvalho Detomi

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