São Mateus (cap 1,1-16.18-23) elabora uma genealogia vinculando José à descendência de Davi. Os discípulos vindos do Judaísmo esperavam a vinda de um messias poderoso, um novo Davi, que elevaria a Judeia a um reino de glória. As mulheres só aparecem nas genealogias associadas ao marido. De Maria é dito que era esposa de José e que, antes de conviverem, engravidou pela ação do Espírito Santo.
Hoje, nove meses depois da Festa da Imaculada Conceição, celebra-se o nascimento de Maria, a qual, depois do nascimento de Jesus, nenhum outro nascimento foi tão importante aos olhos de Deus e tão precioso para o bem da humanidade quanto o de Maria.
Entretanto, tal evento permanece na “sombra”, na “penumbra”: ninguém o registrou, tampouco falam as Escrituras. No silêncio desaparecem as origens de Maria, assim como no silêncio desapareceu toda a sua vida.
O projeto de Deus, com a encarnação de seu Filho, vem contemplar a aspiração de todos os povos, em todos os tempos, de participarem da natureza de Maria é o grandioso acontecimento envolto na mais profunda humildade.
Que a tua humildade e silêncio nos ensinem, querida Mãe da luz, que é assim que devemos permanecer diante dos olhos de Deus e dos homens!
Seminarista Wagner Vinicius Calçavara
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